Autocuidado e a relação com a autonomia do idoso.

Autocuidado significa cuidar de si mesmo. A capacidade de cuidar de si depende da capacidade funcional do indivíduo, expressa pela habilidade ou dificuldade na realização das atividades cotidianas. Essas atividades são essenciais para manter uma vida diária adequada às nossas necessidades fisiológicas e à nossa cultura. A capacidade de comer, urinar e defecar, vestir-se, higiene pessoal e mover-se de forma independente, todos as quais respondem às necessidades humanas básicas, também conhecidas como atividades de vida diária (AVD).

Arrumar e limpar a casa, preparar comida, fazer ligações telefônicas, usar transporte público ou dirigir, fazer compras e pagar contas são atividades instrumentais que apoiam as Atividades de Vida Diária (AIVD).

DIFERENÇA ENTRE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO IDOSO

A qualidade do autocuidado está relacionada à capacidade funcional e autonomia. Nesse contexto, autonomia é a capacidade de realizar determinadas atividades com independência. Mas ter a capacidade de realizar uma atividade básica não é o suficiente para realizá-la. Os idosos podem reter habilidades físicas e de mobilidade, mas apresentam um estágio de demência e serem incapazes de reconhecer tarefas mais simples do cotidiano.

Pode ser imprudente realizar algumas atividades básicas por causa de consequências ou riscos à sua integridade. Lesões devido à quedas, impedem a marcha normal de sua rotina, dores ou fraturas devido à artrose do joelho, são exemplos de condições que reduzem a capacidade funcional e a autonomia para tais atividades.

ENVELHECIMENTO E AUTONOMIA DO IDOSO

O processo de envelhecimento reduz a capacidade funcional e a autonomia em idosos. Algumas respostas motoras vão se perdendo e apresentando déficit com o passar dos anos, e o avançar da idade.

Uma pessoa pode ter a capacidade de realizar as atividades de vida diária, e não estar apta à realizar as atividades instrumentais de vida diária. Esta capacidade de realizar as atividades instrumentais, está relaciona à capacidade da pessoa residir e viver com independência, sem o auxílio de terceiros, ou parentes.

O processo de dependência, mesmo que parcial, pode afetar muito o emocional do idoso, causando danos em sua autoestima.

Muito comum que a pessoa se sinta inferiorizada, por conta de ter que depender dos outros para a realização de tarefas pessoais, que antes ela mesma fazia sozinha.

O QUE É A PERDA DA AUTONOMIA

É justamente quando a pessoa assistida já não consegue mais realizar suas atividades básicas sozinhos, ou mesmo organizar os seus objetos pessoais sem ajuda de alguém.

O Estatuto do Idoso no Brasil garante ao mesmo, o seu direito de ir e vir e o respeito às suas decisões pessoais, sem a interferência de terceiros, desde que ele esteja lúcido.

Esses direitos (relativos à autonomia) só podem ser limitados por decisões judiciais, com base em relatos de que os idosos são parcialmente incapazes de administrar suas vidas ou atividades parcialmente instrumentais.

O envelhecimento natural é inevitável e, como resultado, os idosos deixam de realizar certas atividades da vida diária. O limite para estimular sua autonomia é entender o quanto sua segurança pessoal pode ser comprometida pelo excesso de liberdade.

Por isso a importância de na hora de procurar uma Casa de Repouso para seu ente querido, ficar atento se a mesma atendenderá todas as demandas e necessidades que ele irá precisar. Não há casos uniformes, cada um tem a sua peculiaridade. Existem idosos mais ou menos dependentes de cuidados, esses casos podem ser bem distintos um do outro. Fique atento a isso.

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